terça-feira, 30 de julho de 2013

Vocação, Dom e chamado de Deus.

Nestes dias de visita do Santo Padre o Papa Francisco ao Brasil, por ocasião da JMJ, jornada mundial da juventude, depois de tudo que vi e ouvi, dediquei algum tempo a reflexão sobre o tema vocação. Aquela multidão imensa de jovens escutando atentamente o que falava o Papa, e aí me veio a mente o Evangelho de Jesus Cristo (Lc 10,38-42), donde se conclui que o mais importante não é fazer as coisas, mas é fazer de um jeito novo, "Maria escolheu a melhor parte" disse Jesus a Marta. A escuta atenta da palavra nos dá a possibilidade de acolher-la com amor em nosso coração e depois testemunhá-la diante das outras pessoas. Essa prática aliada a momentos de oração e de recolhimento, favorece muito o despertar da vocação ao dissipulado de Jesus Cristo, para lembrar um pouco a importância da oração, basta ver (Lc 11, 1-13), o Mestre ensinando seus dissípulos naquela época a rezar e hoje a nós, como caminho para chegar ao Pai nossos pedidos, (pedindo recebeis, batendo vos abrireis), o Pai abre as portas de sua casa e nos acolhe como hospedes e nos dá a melhor parte, a Palavra que nos anima e o Pão da Vida que nos alimenta e nos fortalece na caminhada. Dentro dessa pedagogia nova da catequese mostrada por Jesus, lanço um novo olhar neste tempo novo, tempo de Deus, que a Igreja está encontrando seu novo eixo que veio nos apontar o Papa Francisco.
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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Papa Francisco, uma nova Luz que aponta Cristo no horizonte da juventude

 Papa Francisco, uma nova luz que aponta no horizonte da juventude do mundo inteiro. A JMJ Rio, Jornada mundial da juventude que se realiza no Rio de Janairo, deixa claro essa relação do papa com os nossos jovens. Ser um elo fundamental de ligação entre o povo católico e a pessoa de Jesus Cristo é sua missão como pastor da Igreja, mas a sua vocação de liderança com os jovens tem mostrado nesses dias qua a Igreja está dando passos importantes e de um jeito novo de se fazer Igreja. Os jovens de hoje serão a Igreja madura de amanhã, deste modo, nada melhor do que uma boa catequese como base de formação para essa juventude punjante que tem no "peito uma cruz e no coração o que disse Jesus".
Diác. Francisco A de Sousa.
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quarta-feira, 24 de julho de 2013


Com certeza, um dos caminhos que levam ao discipulado nasce da pergunta: “Mestre onde moras? Venham e vocês verão. Então eles foram... E começaram a viver com Ele”, Jo (1,38-39). Tudo se dá a partir do “Encontro”.

“Queridos irmãos e irmãs, tenha, pois, amarrado em si, o pascal avental da gratuita partilha, isso permitirá que a água da providencial bacia, presente como sempre nestas horas, de escorrer entre seus dedos e suas calejadas mãos para os fraternos pés fadigados e sujos de seus irmãos/ãs. Por isso, só por isso e, sobretudo por essa atitude permanentemente Pascal, feliz Pascoa.

Sabemos que desejar os votos de Páscoa se tornou cada vez mais difícil, especialmente nesta data marcada do ano litúrgico porque, pouco a pouco, eles se desvirtuaram perdendo o “Original Significado” substituído pelos reluzentes ovos de chocolate escondendo as surpresas e expostos criativamente e indistintamente nos vitrines de cada lugar; pelos singelos e desanimados coelhinhos de pelouse pensados e vendidos de todos os tamanhos para explorar qualquer bolço; pelos presentes de conveniências sempre mais embrulhados, prateados e dourados a fim de respeitar as aparências; pelas mesas fartas, possivelmente repletas de produtos importados; pelas férias tiradas para longe da comunidade de pertença e até, muitas vezes, do conjunto da família, privilegiando passeios e praias aconchegantes”.

Olhado de repente estas frases, colocadas assim como vem à mente, pelo autor e perpassando um pouco o caminho da via Sacra, que Jesus passou antes de chegar ao Calvário, naquela sexta feira, me transporto para o cenário da ressurreição; um túmulo aberto onde antes havia sido colocado alguém definitivamente morto e protegido por guardas dispostos a não permitir nenhuma tentativa de violação daquele lugar. Mas para surpresa das mulheres que antes do dia amanhecer por completo, (depois do sábado, ao amanhecer do primeiro dia da semana) já estavam à beira da porta do túmulo para testemunhar depois o que ali viram (Mt 28,1). O lugar totalmente vazio não havia mais aquele que fora ali sepultado (Jesus), só o lençol de linho caído ao lado. Aí começo a entender o“original significado” da Páscoa (passagem)(Mt 28,2-6). Passando a diante, começo a entender também minha missão de cristão seguidor que deve ser também a tua, às vezes não entendemos o esvaziamento de nossas casas de orações (Igrejas) em dia de celebrações ou outra atividade pastoral, é que estamos acostumados com um modelo de Igreja que espera, enquanto deveríamos ser uma Igreja que vai ao encontro conforme fez o mestre (Lc 24,13-35). Na verdade, esse ir ao encontro, no fundo é mesmo um estar sendo levado, quando a pessoa cultiva dentro de si o verdadeiro projeto de Deus, faz dele um valor absoluto, Cristo é esse absoluto, todos os outros valores são relativos. Aí, voltando às primeiras linhas deste texto, vejo apontado em minha direção à necessidade de amarrar o avental da gratuidade e num desprendimento total de minha vaidade, me fazer imitador daquele que um dia me chamou, vem, segue-me. “Eu Sou o Caminho a Verdade e a vida” (João 14,6).

Diác. Francisco Alves de Sousa.

Conceito de Liturgia.

A palavra liturgia, traduzida para o português, quer dizer "serviço" ou trabalho. É antes de tudo, "serviço ao povo", experiência que se semeia dentro de uma vivência fraterna de vida cotidiana de cada um em comunhão com sua comunidade. Quando vamos a Igreja e observamos uma cerimônia (celebração Eucarística), notamos uma série de sinais, de objetos, lugares, atitudes próprias daquela cerimônia. Não se trata de uma encenação da morte e ressurreição de Jesus, mas a celebração do memorial Pascal de Jesus Cristo. Uma vêz que o mistério é contemplado em "Espírito e Verdade".
Em resumo, a Liturgia trata do conjunto de ritos celebrativos e participativos expresso por meio de sinais sensíveis e eficazes, onde se experimenta o mistério Pascal de Jesus Cristo. portanto quem participa da liturgia, faz parte de um grupo de pessoas unidos e comprometidos com a vida da Igreja.
Cristo assume o homem por completo; corpo e alma. A Graça de Deus não destroi a natureza humana, mas a completa e aperfeiçoa. Por isso, rezamos com o corpo tambem; dizendo palavras e fazendo gestos. A vida liturgica é a alma que dá vida e alimenta os nossos momentos celebrativos. Deve haver uma harmonia sincronizada do humano com o Divino, uma grande simplicidade da parte de quem se dispõe a servir como agente de pastoral liturgica, para não cair na tentação de querer enventar coisas que não existe. Celebrar a liturgia significa estar em comunhão com o Romano Pontífice e consequentemente com o corpo místico de Cristo. A Liturgia é uma das colunas centrais de sustentação da fé da Igreja, por essa razão, deve ser valorizada em cada momento que se faz necessário sua presença. Ela organiza os ritos e dá sentido as nossas celebrações.
Diác.: Francisco Alves de Sousa.
Manaus - Amazonas - Brasil.