quinta-feira, 27 de julho de 2017

A garganta da Fonte.

01 - O que seria das pessoas se de repente lhes faltasse o ar para respirar, o alimento para saciar a fome, a água para matar a cede, o cobertô para aquecer o frio, o travesseiro para deitar a cabeça, o ombro amigo, a palavra que conforta, a mão estendida, a compreensão, a solidariedade, a fraternidade, a justiça...Tempos virão e ele já chegou, em que a fonte irá tragar a água que dela jorra, fazendo perecer tudo que vive ao seu redor.
02 - O rio que é berço criador do peixe, fonte abundante de alimento e vida, começa e engoli o pescador.
03 - O patrão que na gestão gananciosa de seus negócios, diante da possibilidade de aumentar seus lucros, não hesita em atropelar os bons costumes éticos, passando para trás o empregado que na verdade, nunca esteve na frente, embora seja ele um linha de frente na prosperidade dos negócios da empresa, mesmo sem na maioria das vezes ser reconhecido pelo patrão. É o carro passando à frente dos bois.
Estes tempos, estava eu a refletir sobre a situação dos refugiados de países pobres e em estado de guerra civil, caso mais recente a Venezuela que quase todos os dias seus filhos sem ter outra alternativa, atravessam a fronteira com o Brasil por Roraima, fugindo da maldita opressão imposta naquele país, por um governante sem alma de chefe de estado. O povo pobre de países do continente africano que arrisca suas vidas na travessia de mar revolto para chegar a algum lugar seguro e que lhe dê guarida estável, deixando tudo para trás numa viagem sem perspectivas nenhuma de ser feliz, fugindo da fome e da opressão. Tudo isso, é maltratante, mortificante e devastador, o que sofre o povo de Deus no corpo e na alma, na luta pela sobrevivência. Países ricos reclamam, mais se eles tivessem se preocupado com o mundo pobre a mais tempo, não estariam hoje sendo invadidos por eles. Quem tem o controle e o domínio da abundância, não deve se sentir absoluto e guardar em seus celeiros o que deve ser partilhado com todos...Tudo é de todos.

Francisco Alves de Sousa.



sábado, 8 de julho de 2017

Igreja que amo


 

Simples, humilde e servidora…Estas característica da nossa Igreja, me fascina e me faz admirá-la cada vez mais. Embora exista momentos em que me dá vontade de virar-lhe as costas diante de decepções causadas por incompreensões e descaminhos que fazem maltratar o nosso povo.

Mais aí, numa reflexão mais contida interiormente, revejo este sentimento, eu não poderia abandonar a minha Igreja, pois ela sou eu...como diz Ir.Carlos Carreiro. Não seria eu, capaz de dar continuidade a minha caminhada de santidade fora dela.

A fraternidade, é um valor que nos leva a entender a dimensão do amor de Deus. Esse amor tem sentido, mesmo quando não estamos presente, porque é de coração para coração...do coração de Deus para o coração do seu povo.

Diác. Francisco Alves